domingo, 17 de janeiro de 2010

Batizado

Ontem batizei M. É uma honra poder batizar alguém, significa que somos queridos, e que os pais delas nos veem como pessoa responsável e competente para arcar com algo tão significante.
Quando nos aproximamos da bia batismal, com M. no meu colo, achei que ela ia chorar. Quando a deitei, então... mas... surpresa ! Ela não chorou, ficou paralisada, olhando para mim, com um olhar confiante, de que tudo iria dar certo. E deu !!! Tive a impressão que ela adorou ter a cabecinha molhada e que, por alguma forma, sabia que aquele momento era especial.
Por isso, acredito em anjos da guarda. Não é possível que eles não existam. Aliás, acredito em muitas coisas. Em santos, em Deus, em milagres... acredito no amor, nos espíritos e em ET.
Também acredito que não estamos aqui, à toa. Seria muito besta existir, morrer, e tudo acabar aí. Não, não pode acabar assim. Existe a vida eterna, com o espírito, existe reencarnação, existe o "aqui se faz, aqui se paga", nem que seja preciso muitas vidas para aprender e corrigir-se.
Também existem os amores eternos, as almas gemeas, e eu tenho 3: C, E e C. Não posso viver sem elas, e não consigo estabelecer se uma é mais importante para mim que a outra.
Aliás, quando engravidei pela segunda vez, tinha um medo: que eu não conseguisse amar alguém como em amava o E. Assim, descobri que o amor não se divide, que o amor se multiplica. Mas esse assunto rende uma nova postagem...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A lembrança mais esquecida.

Não entendi o que aconteceu... meus joelhos sangravam, uma vizinha me levou até a casa dela, tomei água com açúcar, e depois entrei num táxi. Minha mãe estava no jardim de uma casa, com sangue, e as pessoas falavam para eu não olhar...
Esta é minha lembrança mais remota. Não tenho certeza se aconteceu exatamente assim, lembro-me como se fosse um episódio esquecido, de um programa qualquer. Sem emoção, sem som, sem outras coisas... era dezembro de 1970, haviamos sofrido um acidente de trânsito.
Mas esse assunto é um tabu, algo que desejamos esquecer. Não deve ter sido fácil passar Natal, Ano Novo, Aniversário, internada no hospital, com fratura de fêmur, e minha mãe, então... nem é bom lembrar.
Porém, quis começar a escrever minhas memórias a partir desse fato, que é minha lembrança mais antiga, eu tinha 2 anos.
De agora em diante, colocarei minha biografia aqui. Assim, meio bagunçado, desorganizado, fora de ordem cronológica, como eu sou, como minha vida é.
Um desafio que inicia hoje, com esta página inicial. Boa sorte.